segunda-feira, 18 de maio de 2009

Suave idade


Meu Deus é generoso
Derrama-se como mel em bocas aflitas
e me dá de beber em Sua taça
“Prova, filha, meu açúcar intenso,
sature-se em meu infinito amor
Sou brisa fresca em teu rosto,
relva macia sob teus pés,
água pura da fonte para tua sede,
melodia harmoniosa em teus ouvidos.
Existo em ti e para ti
como a água existe para o peixe
como a terra existe para o milagre da semente.
Permita que tua luz se revele,
pois em Meu Reino sempre foste uma estrela.”

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A vida das borboletas é um suspiro do criador


Borboletas - Graphics, Graficos e Glitters Para Orkut

Confira mais gráficos para Borboletas em ScrapsWEB.com.br


Deus me disse pra ser suave como a brisa
Ele me ensinou o segredo das flores que desabrocham mornas e encantadas de Seu amor
Deus sussurou em meus ouvidos a dança das borboletas, suas espirais de luz incandescente
Deus me apresentou a jóia líquida dos pirilampos, estrelas da terra louvando o Criador
Deus teceu em mim o milagre das crisálidas, a redenção da luz e da misericórdia
E eu recebi entre contrita e enlevada, amando a poesia do mundo e a mim mesma como recém-descoberta pérola rara
Alegria pura de servir à luz

quarta-feira, 13 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Para sempre Neruda - porque a vida não pode ser sem poesia...






















Peixe Preso Dentro do Vento

Tu perguntas o que uma lagosta tece lá embaixo com seus pés dourados?
Respondo que o oceano sabe.
E por quem a medusa espera em sua veste transparente?
Está esperando pelo tempo, como tu.
'Quem as algas apertam em seu abraço...', perguntas
'mais firme que uma hora e um mar certos?' Eu sei.
Perguntas sobre a presa branca do narval
e eu respondo contando como o unicórnio do mar, arpado, morre.
Perguntas sobre as plumas do rei-pescador
que vibram nas puras primaveras dos mares do sul.
Quero te contar que o oceano sabe isto:
que a vida, em seus estojos de jóias,
é infinita como a areia incontável, pura;
e o tempo, entre uvas cor de sangue
tornou a pedra dura e lisa,
encheu a água-viva de luz,
desfez o seu nó,
soltou seus fios musicais
de uma cornucópia feita de infinita madrepérola.
Sou só a rede vazia diante dos olhos humanos na escuridão
e de dedos habituados à longitude
do tímido globo de uma laranja.
Caminho como tu,
investigando a estrela sem fim
e em minha rede, durante a noite, acordo nu.
A única coisa capturada é um peixe preso dentro do vento.

Pablo Neruda (1904-1973)

casinhas - virada com agulha









Painéis






Bolsas

Bolsas





Camisetas customizadas